Um mergulho na baí­a


Earthday, 12 de Newyear

Chroon e Muradin marcaram de se encontrar com Seanus nas docas, em um bar chamado Savage Shark, enquanto Arthos voltava para o Castle Shard com as informações conseguidas sobre Linech. Alugaram um barco do velho Sard, compraram os equipamentos que acharam necessários – inclusive as fantásticas Máscaras de Mergulho de Ebbert – e descobriram a localização aproximada do naufrágio da boca de Dodun Fisk, que disse ter presenciado o acidente e ter visto um bando de homens vestidos em roupas roxas e douradas saí­rem do barco antes que ele afundasse. A descrição batia com os Hussars, seita de fanáticos religiosos adoradores da deusa Unnah, a dama das lâminas.

Arrowhead

O litorian e o anão beberam então as poções e mergulharam, encontrando o Arrowhead quase 30 metros abaixo da superfí­cie, sendo pilhado por sahuagins protegidos por tubarões. Após a dura batalha nas profundezas geladas da baí­a, encontraram o compartimento de cargas praticamente vazio, salvo um único caixote cheio de shivel. Seguindo um rastro de destroços, encontraram uma caverna submarina onde enfrentaram mais um par de sahuagins. A caverna terminava em um grande salão acima do ní­vel do mar, onde um grupo de capangas cuidava da carga roubada com olhares assustados. O caixão de vidro que procuravam estava quebrado e vazio no chão molhado.

Quando deram cabo dos guardas investigaram uma porta de ferro, mas esta se encontrava trancada e não encontraram a chave em lugar algum. Descendo por uma outra piscina acharam finalmente o corpo de Linele Cran, mas não como esperavam. Ela havia se transformado em uma criatura morta-viva e, quando acuada, transmitiu uma série de imagens mentais relatando seus últimos momentos de vida, a ilha atacada por figuras de preto e um estranho relógio dourado em sua mão. Muradin conseguiu, com palavras de conforto, acalmar Linele e convencê-la a voltar com eles para Ptolus.

Seanus e Sard, aterrorizados com a abominação morta-viva, se recusaram a deixá-la embarcar, e um encontro com Linech foi marcado para o portão norte da cidade após o anoitecer, já que por lei era proibido trazer mortos-vivos para dentro dos muros de Ptolus. Na hora marcada alguns capangas subornaram os guardas e levaram os três para a vila de Linech, onde a filha sucumbiu ao seu estado morto-vivo e atacou o pai, culpando-o pelo seu terrí­vel destino. Não fosse a intervenção de Chroon o meio-orc teria certamente sido trucidado pela pequena aberração.

Muito agradecido, mas se sentindo acuado pelas diversas perguntas de Muradin e Chroon, Linech pagou a recompensa em dobro e teve que admitir seu envolvimento com a produção de shivel. Confessou ser um homem morto depois do grande prejuí­zo causado aos Balacazars quando da destruição das operações na ilha, e esperava barganhar com a poderosa famí­lia de criminosos usando um relógio mágico que continha o segredo da manufatura da droga como moeda corrente, relógio este que tinha tentado contrabandear em segredo no caixão da filha. O anão fez um acordo, visando converter o bandido para o lado correto da lei, de investigar quem poderia ter atacado a ilha.

Reunidos com Arthos, este revelou que Lord Zavere havia demonstrado muito interesse na estátua de ouro avistada no escritório de Linech, e estava disposto a pagar uma pequena fortuna para que a “adquirissem”. Já o corpo de Linele ficou com o padre Fabitor, que prometeu dar a ela um enterro digno e tentar descobrir a razão pela qual ela levantou como um morto-vivo.