Muradin Stonehammer é membro dos Conciliadores, um ramo reacionário da Igreja de Lothian. Mas quem são os Conciliadores?
Os Dias de Sangue são, para a maior parte dela, um tempo de vergonha para a Igreja moderna de Lothian. Porém, há aqueles dentro de sua hierarquia que ainda acreditem nos princípios do Mandado da Maldade (Edict of Deviltry) e ainda enxergam na sociedade moderna muita maldade que ainda precisa ser combatida. A maior parte desses relifgiosos encontrou um refúgio nos Conciliadores. Este ramo ironicamente batizado da Igreja foi formado para por em prática o Mandado da Maldade – eles eram os inquisidores que punham os muitos magos, feiticeiros e sacerdotes “pagãos” sob a espada em nome de Lothian, muitas vezes extraindo, na base de tortura, confissões, e algumas vezes, arrependimento. Eles alcançavam a “conciliação” expondo e destruindo aqueles que se opunham a Igreja. Conciliação pela força.
Os conciliadores de hoje não são mais tão sedentos por sangue. A maioria que ingressa na ordem faz parte da parcela mais reacionária do clericato, obviamente, mas eles não mais caçam magos e outros inimigos da Igreja para colocá-los em instrumentos de tortura ou queimá-los na estaca. Sua fervorosa devoção à bondade de Lothian e ao sagrado da Igreja os fazem inflexíveis caçadores do mal porém, buscando em particular expor a escuridão que rasteja perto de mais da luz.
Desde sua criação de Ptolus a Igreja está ciente da história da região onde esta foi erguida, sendo até mesmo contra sua fundação, dizem alguns. Em Ptolus se concentram a maior parte das forças dos Conciliadores, que tem como ordens primordiais combater os Cultos do Caos e destruir todo e qualquer exemplar de chaositech que encontrarem. Há também ordens dos altos escalões da Igreja para que sejam oponentes da exploração das profundezas da cidade, de modo que o mal ancestral que porventura lá durma não venha a ser acordado por aventureiros descuidados.